you never know what you want

and you never say what you mean, but i start to go insane every time that you look at me. you only hear half of what i say and you’re always showing up too late, and i know that i should say good bye.

expectativas forjadas

nunca vou saber se foi proposital ou não. na minha opinião, sim. toda vez é assim. e, o pior, toda vez funciona.

você acha que depois de conhecer muito bem uma pessoa, fica mais fácil de lidar com ela. hm... nem sempre. não com você. e o motivo é: eu sei do que você é capaz. isso sempre me deixa com um pé atrás. eu sei pra qual sentido rodam as engrenagens do seu cérebro, e isso sempre me faz imaginar que tudo que você faz ou fala é de caso pensado. um jogo todo planejado nas reações que seus atos vão desencadear. e você sabe melhor que qualquer um quais são. eu queria acreditar que é natural, espontâneo, impensado. queria muito.

i've been awake for a while now

you've got me feeling like a child now.

morrer na praia

é difícil quando você passa por maus bocados até conseguir consertar as coisas e, quando elas estão quase perfeitas, aparece um detalhezinho que pode colocar tudo por água abaixo. eu quero muito acreditar que os dias vão continuar doces e coloridos como tem sido, mas é difícil evitar os pensamentos tristes. nadei demais e tudo leva à crer que vou morrer na praia, meu bem.

i gotta make my mark

i wanna break the mold, i wanna break the stereotype. fist in the air i'm not going down without a fight. it's my life and i'm not sitting on the sidelines watching it pass me by. i'm leaving you my legacy, i gotta make my mark, i gotta run it hard. i want you to remember me. i'm leaving my fingerprints on you.

you gonna fly away

glad you're going my way

i couldn't help it, it's all your faults

i had no choice but to hear you. you stated you case time and again, i thought about it. you treat me like i'm a princess, i'm not used to liking that. you ask how my day was. you've already won me over in spite of me, don't be alarmed if i fall head over feet. don't be surprised if i love you for all that you are, i couldn't help it, it's all your faults. your love is thick and it swallowed me whole. you're so much braver than i gave you credit for. that's not lip service. you are the bearer of unconditional things, you held your breath and the door for me. thanks for your patience. you're the best listener that i've ever met. you're my best friend, best friend with benefits. what took me you so long? i've never felt this healthy before, i've never wanted something rational. i am aware now.

sobre o que me faz feliz

clima frio, dias cinzentos, coberta quentinha, brigadeiro, guerra de travesseiros e um filme na tevê. além de, é claro, a melhor companhia de todas.

- you know... there were lots of things i was game for that you never said.
- like?
- eating ants... insulting the unemployed... loving you like crazy.

julien jeanvier & sophie kowalski ~ jeux d'enfants

um ótimo timing

devo admitir: às vezes, minha mãe tem um ótimo timing pras suas lições de vida. na realidade, imagino que ela tenha um detector de besteirinhas que passam pela minha mente. parece que ela consegue enxergar as engrenagens da minha cabeça trabalhando de uma forma errada, me levando pra outro caminho. ou talvez seja apenas o seu sétimo sentido, aqueles que só as mães tem.

explicando: as coisas seguem sempre o mesmo caminho. tudo começa com uma imagem do futuro. uma imagem feliz. mas o que faz essa imagem ser feliz é ela ser a projeção de uma imagem do passado. em seguida, passo longos minutos apenas recordando essas imagens felizes e bonitas, com um sorriso inevitável no rosto. daí acontece tudo muito rápido: as imagens bonitas são invadidas e destruídas por imagens horríveis. cenas que me corroem por dentro, que me causam um terrível mal estar. a felicidade que eu tenho ao imaginar o futuro e lembrar de certas partes do passado é substituída por ódio. o mais puro e genuíno ódio. isso tudo cresce dentro de mim com uma rapidez incrível. por pouco, muito pouco, eu não coloco tudo à perder. é aí que minha mãe entra.

o engraçado é que, quase sempre, só ela consegue me tirar desse estado. hoje foi só mais um caso. ela começa a falar de tudo o que passou, e de como provavelmente estaria se tivesse carregado com ela todas as coisas ruins que viveu. parece um papo muito clichê, e talvez seja, mas funciona bem. o que aconteceu, aconteceu. não tem como voltar o tempo pra concertar os erros, nem eu, nem ninguém. guardar isso só faz mal. tudo de ruim que acontece deve ser esquecido, enterrado, pra não atrapalhar futuramente. trazer isso pro presente só vai estender os problemas pro futuro. daí o nó no peito vai afrouxando, o ódio vai desaparecendo e eu posso voltar a pensar, sorridente, no futuro lindo que vamos ter. sábia genê.

porque eu gosto de kid abelha

muita gente me pergunta isso. afinal, kid abelha é uma banda que tá na ativa há trezentos mil anos e não cheira nem fede pra uma porção de gente. eu vou dar uma explicação bem rápida:

não fosse amor, não haveria planos; como uma onda quebraria cedo; fosse um momento, não faria estragos; eu não estaria no chão, não. não fosse amor, não causaria medo; feito um brinquedo cansaria logo; fosse ilusão não traria tanta saudade; e eu não choraria no chão, então. não fosse amor, não duraria tanto a chama de um banho-maria brando; fosse passado não passaria corrente; e eu não chamaria de amor, eu não. deve ser amor, então.

deve ser amor ~ paula toller, george israel & cris braun

o que você precisa é de um retoque total. vou transformar o seu rascunho em arte final. agora não tem jeito, cê tá numa cilada. é cada um por si, você por mim e mais nada. longe do meu domínio cê vai de mal a pior. vem que eu te ensino como ser bem melhor...

como eu quero ~ leoni & paula toller

me dá a mão, me leva embora. passou da hora, já bebi demais. ninguém mais me considera, só velhos, bêbados e animais. gastei tanta palavra por gastar, agora as pobres tentam se salvar. me pega e leva porque eu te amo. andei fugindo mas estou aqui escutando baladas bregas. deixar de te amar não é pra mim, não se deixa de amar assim.

peito aberto ~ george israel & paula toller

garotos gostam de iludir. sorriso, planos, promessas demais. eles escondem o que mais querem: que eu seja a outra entre outras iguais. são sempre os mesmos sonhos, de quantidade e tamanho. garotos fazem tudo igual e quase nunca chegam ao fim. talvez você seja melhor que os outros. talvez, quem sabe, goste de mim.

garotos ~ leoni & paula toller

já conheci muita gente, gostei de alguns garotos. mas depois de você, os outros são os outros. ninguém pode acreditar na gente separado. eu tenho mil amigos mas você foi o meu melhor namorado. procuro evitar comparações, entre flores e declarações eu tento te esquecer. a minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua. quem pode me entender? depois de você, os outros são os outros e só. são tantas noites em restaurantes, amores sem ciúmes. eu sei bem mais do que antes sobre mãos, bocas e perfumes. eu não consigo achar normal meninas do seu lado. eu sei que não merecem mais que um cinema com meu melhor namorado. depois de você, os outros são os outros e só.

os outros ~ leoni

é amor com dor, é perdão com paixão, musiquinhas bobinhas mas, ah!, são tão fofas e tão descritivas!

i turned to you, so open the door

a second, a minute, an hour, a day goes by. i'm hopin' just to be by your side. i'm turnin' the handle, it won't open. don't make me wait, cause right now i need your smile. knock, knock... when life had locked me out i turned to you, so open the door. you're all i need right now, it's true... nothin' works like you. little louder, little louder, little louder knockin'. little louder, little louder...
a warm bath, a good laugh, an old song that you know by heart. i've tried it but they all leave me cold. so now i'm here waiting to see you, my remedy for all that's been hurting me. you seem to know the way to turn my frown upside down. you always know what to say to make me feel like everything's ok.

deixa o verão pra mais tarde

não tô muito afim de novidade,
fila em banco de bar.
considere toda hostilidade
que há da porta pra lá.

enquanto eu fujo você inventou
qualquer desculpa pra gente ficar,
e assim a gente não sai
que esse sofá tá bom demais.
deixa o verão pra mais tarde...

a arte do desapego - FAIL!

quando muitas coisas passam a dar errado pra você, ou o mundo é uma grande temporada de malhação, ou você está fazendo algo errado. e, apesar de tentar pensar - e fazer com que os outros pensem - que não, imagina, tou fazendo tudo certo, eu sei bem que não estou. então, quietinha, no escurinho do quarto, longe dos olhares das pessoas que prontamente indicariam meu erro, eu busquei por ele. e é tão ridiculamente explícito, e tão pateticamente repetitivo, que eu fiquei anestesiada por um tempo, até aceitar que sim, era exatamente aquilo. aquele pequeno detalhe, já de tantos anos.

eu aguentei muito mais do que qualquer um seria capaz. não por ser forte, não estou me achando superior às outras pessoas. muito pelo contrário. insistente, se me permitem uma palavra. insistente e burra, se me permitirem duas. e o pior é que eu me impus isso. eu pensei "ok, depois da chuva, vem um dia de sol, então é só esperar", e fui com fé. meses e meses nessa ladaínha, nesse lembra-e-chora, e nesse chora-e-ri, porque era muito importante pra mim tentar mostrar que eu estava ok. até que eu simplesmente decidi que havia muito mais por vir. deletei alguns gigas de memória, e as que restaram eu guardei naquela gaveta debaixo, a que eu nunca abro. um pouquinho de vontade e as coisas aparentemente entraram nos eixos.

eu não deveria ter tido tanta consideração assim. deveria ter colocado tudo no lixo, como me colocaram uma vez. despejar cada grama de lembrança pelo ralo. sem boas recordações, sem nada que eu pudesse me apegar. porque, depois de um árduo trabalho de auto-reconstrução, cá eu me encontro, de novo no início desse ciclo vicioso. nessa relação de amor/ódio com essa história, onde todos os finais alternativos acabam sendo a mesma coisa, com a diferença de mais ou menos dor, mais ou menos lágrimas, mais ou menos seriedade. mas, ainda assim, a mesma coisa.

antes, rodeada de abraços amigos, affairs, alcool e música alta, foi difícil. e agora? como lembrar que eu não preciso disso se, atualmente, isso é tudo o que eu tenho? é um morde-e-assopra eterno. e eu já vi que nao tenho vocação alguma pra eternidade.

i see la vie en rose

hold me close and hold me fast, the magic spell you cast, this is la vie en rose. when you kiss me heaven sighs and though i close my eyes, i see la vie en rose. when you press me to your heart i'm in a world apart, a world where roses bloom. and when you speak angels sing from above. every day words seem to turn into love songs. give your heart and soul to me, and life will always be la vie en rose.

parabéns :)

os 10 relacionamentos

a handbag criou, e eu super concordei. os 10 relacionamentos que toda mulher deve ter, comentados por mim, a expert em relacionamentos, eeer, estranhos.

the first love / o primeiro amor

a gente só descobre que foi o primeiro amor depois de muito tempo. chegam nossos 14 anos, e parece que todo carinha a gente ama profundamente! chora, se descabela, guarda papel de bala no diário, todas essas coisas de menininha que, pasmem, eu passei. passei e não com o primeiro amor, mas sim com todos os outros (uh, até parece que a lista foi grande, né?) que eu imaginava serem os primeiros. dizem que é o que a gente nunca esquece. vejamos.

the holiday romance / romance de férias

hahaha, não-dá-certo. não foi por falta de tentativa, mas nas férias tudo é lindo, o céu é mais azul, o sol é mais brilhante, a grama é mais verde, os garotos são mais divertidos/bonitos/legais/interessantes. passam as férias e ZzzzZzzzZzzzZ. pelo menos comigo sempre foi assim.

the bad boy / o garoto mau (mr big!)

eu tenho síndrome de carrie, admito. tudo culpa de quem? patrick verona. googleia aí se você não sabe quem é, e logo você vai entender (haha, a nara me entende que eu sei). pode aparecer o mais fofo, o que mais me dá carinho, mais me mima, um príncipe completo e eu certamente vou querer o maldito do cara mau. sei lá, acho que eles tem mais personalidade. sou muito mais shrek à prince charming. faz você sofrer, você não entende muitos dos atos dele, chora, mas é o que mais te traz lembranças, rende histórias e te faz rir (tanto dos casos quanto das burrices que você fez por ele!)

the older man / o homem mais velho

thanks god que certo alguém não lê meu blog, ou eu morreria amanhã às 7 da manhã! mas, whatever, você vai acabar se encantando com a cabeça de alguém mais velho, com as idéias, com a maturidade. mas acho que, na maioria das vezes, é encantozinho, fogo de palha. pra ir pra frente vai dar um trabaaalho...

the one night stand / caso de uma noite

muita gente reclama mas, meu, são necessários. nos momentos i don't need a rig around my finger to make me feel complete /pcd, cara, funcionam que é uma beleza. claro, boa parte traz uma consequência demoníaca, mas faz parte, né?

the long distance relationship / relacionamento à distância

nunca vi funcionar. tem os que resistem? tem, claro. mas a gente não pode se basear nas exceções. meus parabéns para os que conseguem, favor passar a dica para julia.fregnani@gmail.com.

the one who breaks your heart / aquele que parte seu coração

que, na maioria das vezes, coincide com o bad boy. ctrl+c ctrl+v aqui.

the unavailable one / o indisponível

é o mais não-aconselhável, né? pega mal. mas acontece, as vezes você não sabia que o carinha tinha namorada, ou sabia mas a namorada era uma vaca pessoa pouco querida... não se sinta mal, amiguinha. shit happens. sei lá, tem gente que até curte esse lance de amante. tem cada doido nesse mundo...

the friend-turned-lover/ o amigo que vira namorado

é a história de 49% dos filmes de comédia-romântica-teen (que também é formado por 49% de menininha-apagada-da-escola-e-menininho-popular-que-se-odeiam-mas-acabam-se-apaixonando, e 2% de outras histórias minimamente criativas). eu levanto a bandeirinha dos amigos-que-viram-namorados, são os que dão mais certo, já que eles te conhecem bastante (e você à eles). e, vá, quem nunca pegou um amigo? o problema é que, na maoria das vezes, a amizade não volta se o namoro acabar. paciência.

the ONE / O CARA

toda mulher tem. pode não ter dado certo, pode não ter passado de uma ficada, ou nem chegado à isso, mas vai ter um carinha que vai fazer seu coração bater mais forte. não acho que seja oh, destino, ou qualquer coisa do tipo. questão de gosto. você nunca vai gostar de todos os carinhas do mesmo jeito, na mesma intensidade. o cara é só o que você gostou mais, ué. simples.

e o mais engraçado dessa lista toda é que, no meu caso, todos os itens apontam para a mesma pessoa. num sei se choro ou se dou risada. hehe, brinks, dou muita risada. tá tudo tão de boa na lagoa :)

i can't stop seeing stars

eu não consigo pensar a longo prazo. fato. e eu também não acredito em sofrer no presente pra lá longe, no futuro, estar bem. sei lá, é contra os meus princípios. porque (eu sei, eu sei, isso é um big clichê, mas é a maior verdade) ninguém sabe o que pode acontecer amanhã, daqui uma hora ou mesmo um minuto. minha maior preocupação é o meu presente. afinal, é nele que eu quero ser feliz, não num futuro que eu nem sei quando vai chegar. então eu faço tudo o que me satisfaz agora. tudo o que me traz sorrisos no rosto e olhos brilhantes. posso estar errando, posso me dar mal daqui algum tempo, mas vou deixar pra me preocupar com isso quando esse daqui algum tempo virar o agora. um dos meus maiores erros - e olha que eles não foram poucos - foi me preocupar mais com o que iria acontecer que com o que estava acontecendo e não pretendo errar assim de novo. felicidade é algo muito precioso pra eu me dar ao luxo de cometer o mesmo erro mais de uma vez.

every bone's been broken and my heart is still wide open. i can't stop don't care if i lose. baby you are the weapon i choose. these wounds are self inflicted. i'm going down in flames for you. baby you are the weapon i choose. these wounds are self inflicted, one more thing i'm addicted too. and i cover up these scars. and i can't stop seeing stars whenever you're around.

ah, e layout novo :D não que isso seja algo que precise de aviso pra ser notado, né? mas é que é do closer. e, na boa, eu adoro esse filme. mas engraçado que dessa vez o efeito dele não durou tanto quanto das outras vezes que eu assisti (haha, por que será, né?)... ah, outra coisinha! ganhei o selo de olha que blog maneiro da gabe :D

brains do not make one happy

"it was a terrible thing to undergo, but during the year i stood there i had time to think that the greatest loss i had known was the loss of my heart. while i was in love i was the happiest man on earth; but no one can love who has not a heart , and so i am resolved to ask Oz to give me one. if he does, i will go back to the munchkin maiden and merry her."
both Dorothy and the Scarecrow had been greatly interested in the story of the Tin Woodman, and now they knew why he was so anxious to get a new heart.
"all the same," said the Scarecrow, "i shall ask for brains instead of a heart; for a fool would not know what to do with a heart if he had one."
"i shall take the heart," returned the Tin Woodman; "for brains do not make one happy, and happiness is the best thing in the world." the wizard of Oz, pág 47 - the rescue of the Tin Woodman

leave it all behind me

i just love to hate this. e na verdade nem odeio tanto. de verdade verdadeira, eu nem chego à odiar. isso me deixa furiosa comigo. o máximo que consigo é sentir um desprezo vergonhosamente passageiro. ontem, após ir até o paraíso (paraíso-lugar. do paraíso-fantasia eu estou bem longe), resolvi voltar à pé. andar, espairecer, colocar a cabeça em ordem. mp4 no ouvido e uma leve noção de como chegar em casa. consegui um ombro muito vermelho de sol (vermelho de sol porque andei umas 5 estações de metrô a pé no sol do meio-dia, e um porque o outro só ficou rosadinho. vai entender.) e nenhuma conclusão na cabeça. parece que quanto mais eu penso, menos sei o que fazer. leave it all behind me, acho que isso é o mais certo.

tirando as topeiras, eu até tou gostando do cursinho. o professor de geografia é divertido, o professor de matemática é um fofo e a professora de literatura é foda. tenho uns textos que eu produzi na aula de redação que futuramente eu vou postar aqui. acho que eu tenho sorte de gostar do que eu escrevo, pelo o que eu percebi, a maioria das pessoas detesta o que escreve. vai entender.

e, olha só galerë, novo layout. aquele tava bonitinho e tudo mais, mas cansei. o objetivo era fazer um que lembrasse contos de fada, porque ando numa fase bem fantasia desde que assisti o labirinto do fauno, mas acabou não dando certo. a imagem eu salvei de um blog de uma francesinha que tem umas fotos lindinhas, quem quiser dar uma olhada, é esse aqui. por sinal, o novo background do meu twitter é roubado dela também, hihi.

cup of coffee - katy perry

should i stay or should i go?

as coisas nunca seguem um caminho certinho comigo. quando tudo está calmamente seguindo adiante, algo acontece e faz com que meus pensamentos dêem uma cambalhota. daí, pronto: já não sei mais o que eu quero. na verdade, não sei mais o que é bom pra mim, porque o que eu quero eu sempre soube, mesmo tendo vergonha de admitir isso em voz alta. e é complicado ouvir conselhos alheios sobre essas coisas, porque por mais que eles achem que sabem o que é melhor pra você, esse é o tipo de coisa que você só descobre sozinho. e, se final eles estiverem certos, você só vai acreditar quando tiver se dado mal. oh céus.

♪ samson // regina spektor

doubts inside his soul

a cena é a seguinte: um bebê brincando com seus novos brinquedos e um, mais velhinho e que já tinha sido o seu preferido algum tempo atrás, encontra-se jogado num canto. a mãe passa e vê o tal brinquedo jogado, e resolve guardá-lo, afinal, nunca é bom deixar coisas jogadas numa casa com um bebê pequeno. no instante que a mãe guarda o brinquedo, o bebê começa a chorar porque tinham tirado seu brinquedo que, apesar de jogado e esquecido, ainda era dele, oras! a mãe sabe qual é o certo a se fazer. sabe que por mais que ele esteja chorando, ele tem que aprender que se deixar as coisas jogadas por aí, é bem capaz que ele as perca. mas ela não consegue. por que? simples: porque o ama, e não suporta a idéia de vê-lo ali, sofrendo por algo que ela porde reverter. ela devolve o brinquedo.

foi uma metáfora ótima e assustadoramente verdadeira.