mas, pensando bem, nada como redescobrir uma única pessoa, todo dia. e gostando muito de tudo. [14.05.09]
12.5.09
tudo o que eu (realmente) queria
nas minhas andanças pelo metrô, tentando matar o tempo e construir uma cidade com mais de 90 mil habitantes, eu me peguei pensando no que eu realmente queria. era passar no vestibular? mudar de casa? cidade, estado, país? era me tornar independente? e eu cheguei à conclusão que não, não era nada disso. eu preciso de alguém. um alguém, seja quem for, como for, porque for. com as intenções que tiver. se não tiver intenções, melhor. mas só alguém que eu pudesse sentir curiosidade, que eu quisesse conhecer, que eu achasse que valeria a pena desfazer a cara de poucos amigos, só para me aproximar. alguém que eu descobrisse um pouquinho mais a cada dia, mas que esse processo de descobrimento durasse muito, muito tempo. alguém que me surpreendesse. alguém que eu me identificasse mas que ao, mesmo tempo, fosse muito diferente de mim. alguém só pra estar do meu lado, assim, sem saber ao certo por que, mas gostando muito de tudo.
julia fregnani © 2009-2010